A paz ignora o mundo lá fora e desmente a batalha quotidiana. O mundo é meu, eternamente meu. A quietude entranha-se, o futuro é eterno e eternamente belo, pacífico, acolhedor.
Não há nada lá fora ou se há não faz barulho. O que há cá dentro também não traz ruído e o silêncio instala-se, terno, gentil, carinhoso.
Sem música: é bela também mas ruidosa. Sem risos, que são tanto alegria libertada como choro camuflado. Junto de mim dormem um sono sem sonhos aqueles a quem quero bem e o seu sorriso inconsciente não faz barulho. A paz e a tranquilidade de um tempo sem som preenche-me.
O silêncio descuidado é a minha casa.
Obrigado por ter participado desta tertúlia!
ResponderEliminar:) Obrigada pela oportunidade...
ResponderEliminarUma beleza de texto, adorei essa reflexão profunda sobre o lá fora.
ResponderEliminardesculpe o atraso no comentário, mas gosto de ler com calma, e só vim hoje.
@dis-cursos
Um pequeno texto
ResponderEliminarmas nem por isso menos belo!
Beijinho
Obrigada, Vieira Calado. É sempre uma alegria quando nos responsabilizam por beleza...
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